Laura Cruz destaca o colorido, a animação e a vida que Samora Correia ganha durante os cinco dias de festa em que dura as festas em honra de Nossa Senhora da Guadalupe e Nossa Senhora da Oliveira.Para esta ribatejana, nascida e criada no Porto Alto, a festa tradicional com largadas de toiros e campinos é, talvez, o ponto alto da festas mas não dispensa a festa religiosa. “Faço questão de acompanhar a procissão em honra de Nossa Senhora todos os anos”, afirma.Em 43 anos de vida, Laura Cruz acha que só falhou as festas de Samora Correia uma vez. “É uma festa que está bastante enraizada nas gentes da freguesia de Samora Correia, por isso, só por motivos de força maior não vamos à festa. É uma das alturas do ano em que reencontramos velhos amigos e pessoas que não vimos diariamente. É uma semana diferente onde as pessoas esquecem os problemas do dia-a-dia e conseguem divertir-se a valer”, explica.A proprietária do supermercado Norberto que está aberto há quase 30 anos, no Porto Alto, recorda os tempos em que a sua casa enchia com as amigas de fora que queriam participar na festa. “Hoje são os amigos do meu filho que dormem lá em casa de modo a não perderem um dia de festa”, conta