Verónica Ribeiro é a médica da Clínica Veterinária Ani-Vet em Santarém
Há animais que nos explicam tudo o que sentem de modo a fazermos o diagnóstico
Os animais sempre foram uma presença constante na vida de Verónica Ribeiro, sócia gerente da clínica veterinária Ani-Vet, em Santarém. Cresceu numa quinta rodeada de animais que o pai criava e adorava ajudar nas várias tarefas que envolviam os animais. Ninguém se surpreendeu, por isso, quando a jovem decidiu seguir o curso de medicina veterinária.A exercer a profissão há cerca de sete anos, Verónica Ribeiro começou por trabalhar numa clínica no Cartaxo. Mas a vontade de ter um espaço maior levou-a, há dois anos e meio, a abrir a Ani-Vet em Santarém. Um espaço amplo, moderno e confortável, com três gabinetes de trabalho.A clínica presta todos os serviços associados à saúde animal, sobretudo a cães, gatos e alguns roedores. Consultas de rotina, desparasitação, consultas de acompanhamento, urgências, consultas ao domicílio e tosquias são alguns dos serviços que a Ani-Vet tem ao dispor.Para Verónica Ribeiro o facto de os animais não falarem todos a mesma língua não impede um bom entendimento principalmente quando o responsável pelo animal, o seu dono, serve de intermediário, principalmente nas primeiras consultas. "Como ainda não conheço a personalidade dos meus pacientes preciso que me sejam dadas indicações acerca do seu feito. Ninguém melhor para o fazer que o seu dono. Por outro lado, existem situações em que não é necessário dizer nada porque o animal dá-nos todos os elementos para efectuarmos o seu diagnóstico", explica.É com satisfação que a veterinária constata que os donos dos animais preocupam-se cada vez mais com a saúde dos seus melhores amigos. Lamenta, no entanto, que ainda se vejam muitos animais abandonados na rua. "É uma situação sem fim à vista. Ainda existem muitas pessoas que "perdem" com muita facilidade os seus bichos de estimação. Estão a ser criadas regras para travar esse abandono mas será muito difícil controlá-las", afirma.A paixão de Verónica Ribeiro por animais é tão grande que há uns tempos, numa deslocação que fez ao Alentejo, em trabalho com o irmão, não resistiu a trazer para casa uma cadela que encontrou abandonada no meio da estrada. "O animal não comia há muitos dias e estava deitado em cima de outro animal já morto. Apesar do cheiro que ela exalava não resistimos e trouxemo-la para casa. Hoje, a Lucky (Sortuda) é uma cadela feliz", conta.
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