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Campeão nacional de ténis em cadeira de rodas por seis vezes

Campeão nacional de ténis em cadeira de rodas por seis vezes

Joga ténis como escape, para mostrar que é capaz de fazer coisas normais?Já jogava ténis antes do acidente. Comecei a praticar em cadeira de rodas depois da minha mulher ter visto uma reportagem na televisão sobre um jogo de ténis em cadeira de rodas. Fui experimentar, comecei a aprender as técnicas, entusiasmei-me…Depois começa a competir…O momento marcante foi quando um português que tem uma fábrica de atoalhados na Bélgica nos convidou e assumiu os custos de participação num torneio nesse país. Com o falecimento da minha mulher comecei a praticar mais.O que é que já ganhou?O prazer de jogar. A satisfação de mostrar a mim próprio e aos outros que o estar em cadeira de rodas não é o fim da vida. Depois já fui campeão nacional seis vezes. Já fui o número 138 no ranking mundial. Há condições para os deficientes praticarem desporto?Faltam condições estruturais e apoios. Por exemplo: uma equipa de basquetebol tem dez jogadores, cada um com uma cadeira que custa dois mil euros e é difícil arranjar apoios para isso. Um atleta pode ter as melhores sapatilhas e não ganhar uma prova. Mas um deficiente que jogar ténis, por exemplo, se tiver uma cadeira melhor que o adversário ganha o jogo. Alguma vez se sentiu discriminado?É melhor perguntar-me quando é que não fui discriminado…
Campeão nacional de ténis em cadeira de rodas por seis vezes

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