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Diamantino Vicente deixa Junta de Freguesia de Casével ao fim de 14 anos

O presidente da Junta de Freguesia de Casével (Santarém) apresentou sexta-feira, 31 de Agosto, a sua renúncia ao mandato. Questões relacionadas com a sua carreira académica e razões de ordem política estão na base da decisão de Diamantino Vicente (PSD), que esteve no cargo durante 14 anos. O agora ex-autarca diz que a principal razão para o abandono prende-se com a finalização da sua tese de mestrado, que tem de estar concluída até Junho de 2008 e que lhe vai roubar muito tempo. Carlos Trigo, número dois na junta, vai ser o seu substituto.Diamantino Vicente, 56 anos, diz que seria hipócrita da sua parte continuar na autarquia sem ter tempo para assumir a gestão da junta de freguesia como tem feito até agora. O professor do 1º ciclo do ensino básico disse a O MIRANTE que já tinha decidido não se recandidatar ao cargo em 2009 e que, por isso, esta é também uma oportunidade de o seu número dois, Carlos Trigo, ganhar notoriedade perante a comunidade até ao próximo acto eleitoral. “Se eu ficasse até ao fim do mandato não ajudaria o resto do grupo a sobressair”, argumenta Diamantino Vicente, dizendo que prefere que sejam os seus sucessores a colher os louros políticos das “coisas boas” que sejam feitas na freguesia até 2009. Até “para não se apresentarem a seco” às eleições numa freguesia que é tendencialmente socialista e onde o PSD só ganhou a partir da candidatura do agora ex-presidente.O novo presidente da Junta de Casével, Carlos Trigo, é um jovem militante do PSD que é operário fabril de profissão. Diamantino Duarte descreve o seu antigo aluno como “um quadro muito promissor e politicamente astuto”. E não esconde uma ponta de orgulho por deixar o cargo entregue a um antigo pupilo.Na hora do adeus à junta, Diamantino Duarte diz que não pretende desligar-se da política nem das questões que envolvem a comunidade local e concelhia. Afirma-se disponível para integrar as listas nas próximas eleições onde o seu partido achar que é útil e garante que esta posição foi conversada com dirigentes locais do PSD e do presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores.

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