Pedro Ribeiro é adjunto de Conde Rodrigues no Ministério da Justiça
Vereador da Câmara do Cartaxo que ficou sem pelouros convidado por ex-autarca
O vereador da Câmara do Cartaxo Pedro Ribeiro (PS) está desde segunda-feira a desempenhar as funções de adjunto do secretário de Estado adjunto e da Justiça José Conde Rodrigues, que durante a década de 90 liderou o município cartaxeiro. “Fui convidado pelo dr. Conde Rodrigues e aceitei com muita honra voltar a trabalhar com uma pessoa que admiro do ponto de vista político e intelectual”, afirmou ao nosso jornal Pedro Ribeiro, que profissionalmente está ligado à banca.O gesto de Conde Rodrigues é um claro voto de confiança no jovem político a quem recentemente o presidente da câmara e camarada de partido Paulo Caldas (PS) retirou os pelouros e a confiança política. O extremar de posições entre os dois jovens autarcas acentuou-se desde que, no início do Verão, Pedro Ribeiro decidiu afrontar Caldas na disputa pela liderança da concelhia socialista, que tem eleições marcadas para Fevereiro próximo. A pré-campanha já está no terreno e Pedro Ribeiro lançou recentemente um fórum designado “Novos Desafios” para dar visibilidade à sua candidatura que foi apresentado no dia 25 de Agosto em Pontével perante cerca de 70 pessoas. Na mesma altura, o secretariado da concelhia do PS, liderada por Paulo Caldas, emitiu um comunicado onde manifesta a sua “total confiança” no seu líder e anuncia uma jornada partidária para dia 22 de Setembro, destinada a receber os novos militantes inscritos nos últimos meses.Na contagem de espingardas, Pedro Ribeiro anuncia no seu blogue de candidatura à presidência da concelhia socialista do Cartaxo o apoio de cerca de 50 pessoas, entre militantes e independentes. Uma lista onde se destacam os nomes dos ex-vereadores socialistas Augusto Parreira e Elvira Tristão que, no último mandato, se incompatibilizaram politicamente com Paulo Caldas. Pedro Nobre, eleito da assembleia municipal, é outro apoiante que deu a cara pelo projecto.Pedro Ribeiro quer com o Fórum “Novos Desafios” abrir o partido aos independentes e “marcar uma nova fase da vida do PS/Cartaxo”. Criar uma plataforma de debate, de diálogo a todos aqueles que, militantes ou não, queiram intervir na vida social, política e económica da comunidade. O candidato alega que o PS no Cartaxo “é um partido fechado sobre si próprio, sem dinâmica”. E explica as razões da sua candidatura: “Candidato-me porque não me conformo com o marasmo e o declínio visível do meu partido”. Promete que, com ele na liderança, os militantes não vão ter voz apenas na véspera de qualquer acto eleitoral.
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