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Mais de trezentos bailarinos disputam Taça de Portugal de Dança Desportiva no Porto Alto

Mais de trezentos bailarinos disputam Taça de Portugal de Dança Desportiva no Porto Alto

Pavilhão Gimnodesportivo encheu para ver prestações de participantes de todo o país

Mais de meio milhar de pessoas assistiu à maratona de dança que reuniu alguns dos melhores pares nacionais. Dançarinos e dirigentes deram os parabéns à organização da Arepa.

Foram mais de centena e meia os pares praticantes de dança desportiva que deram cor e movimento ao pavilhão gimnodesportivo do Porto Alto no sábado, 13 de Outubro. Desde as 14h00 até à meia-noite disputou-se a 6ª jornada da Taça de Portugal de Dança Desportiva, cuja organização coube desta vez à Associação Recreativa do Porto Alto (Arepa).Os bailarinos, de todo o país, deslumbraram o público que encheu as bancadas desde cedo. Já não se via um espaço por preencher entre aqueles que vieram apoiar familiares, amigos ou quiseram apenas assistir à gala.Do lado de dentro, ajeitavam-se os vestidos, davam-se os últimos retoques na maquilhagem e acertavam-se os passos. Sentia-se a ansiedade, mas assim que cada par ia tomando o seu lugar na pista, tudo desaparecia e sentiam a música deixando-se levar por aquilo que aprendem e praticam durante toda a semana. Pedro Borralho e Tatiana Santos, alunos da Apolo de Lisboa foram um dos pares vencedores na categoria de Adultos Open em danças clássicas. Ele de Setúbal e ela de Vila Franca de Xira, mostraram o que fazem em cerca de três horas de treino por dia. Os concorrentes deram os parabéns à organização da Arepa que proporcionou todas as condições para um bom espectáculo. Pedro Borralho, um dos bailarinos do programa da RTP Dança Comigo, lamentou apenas o piso escorregadio e o calor que se fazia sentir no pavilhão. O setubalense considerou também que, apesar de algumas melhorias, a dança desportiva em Portugal está muito aquém dos outros países. “Falta dinheiro e apoios, principalmente”, justificou. Satisfeitos com a classificação na eliminatória pretendem um lugar no pódio.José Casebre, presidente da Associação de Dança Desportiva de Santarém mostrou-se agradavelmente surpreendido com a organização da Arepa e desvalorizou queixas pelo calor e pelo piso. “É normal, se não fosse do calor seria do frio”, compreendeu. Quanto ao estado da modalidade, o presidente considera que tem sido feito um trabalho muito bom para cativar alunos, mas reconhece que, chegada a idade de seguir para universidade, só gostando muito da prática daquele desporto é que continuam. “A dança desportiva é uma modalidade de ricos praticada por pobres. Tem de se pagar para aprender a dançar, tem de se pagar os sapatos, a roupa e ainda se paga para competir.”, explicou. “Cada par teve de pagar seis euros mais a viagem e há aqui concorrentes da Madeira”, sublinhou. As danças clássicas iam desfilando nos diversos escalões. O público e os próprios participantes esperam com ansiedade as provas de danças latinas. “É mais alegre mais bonito para o espectáculo”, consideram. O público não achou que 5 euros fosse uma quantia exagerada para assistir ao espec-táculo. “Vale a pena, eu não tenho aqui nenhum familiar, só a professora de dança da minha filha, mas é um espectáculo muito bonito e estou a gostar muito do par da Apolo de Lisboa, Pedro Borralho e Tatiana Santos”, diz uma espectadora que veio do Sobralinho para assistir à gala.Os pares continuam em competição até dia 24 Novembro, dia em que será disputada a grande final em Beja.
Mais de trezentos bailarinos disputam Taça de Portugal de Dança Desportiva no Porto Alto

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