Celebrar missa com chapéus-de-chuva abertos
No Inverno de 1968, quando João Canilho chegou à Azambuja, a água caía a jorros na Igreja Matriz da vila. “As primeiras celebrações que fiz no mês de Novembro foi com água que pingava. Chegavam a abrir-se os chapéus-de-chuva durante a missa”, recorda o pároco. A Igreja, um monumento de interesse público, foi sendo remodelada aos poucos. Sem ajuda do Estado, atira. “O Estado apenas financiou uma porta que dá para o lado da câmara e deu verba para recolocar os azulejos”. Quando em 1974 as instalações do externato foram usadas para o ensino oficial o espaço da paróquia ficou circunscrito à igreja e a uma pequena sala por cima da sacristia. Na zona rural de Casais de Baixo e Casais de Britos a missa era celebrada nas escolas. Até à construção das igrejas.
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