Apesar de ter vários espaços de recreio, a Escola Secundária do Cartaxo não consegue manter os seus alunos dentro do recinto escolar durante os intervalos. Mas também durante o período de aulas é frequente a permanência de vários alunos num dos prédios em frente àquele estabelecimento de ensino, onde os moradores e funcionários e clientes das empresas ali existentes têm de pedir licença para passar, sendo obrigados a pisar as beatas de cigarros e outras coisas que se encontram espalhadas no chão como garrafas vazias, guardanapos - alguns ainda com restos de comida - entre outros indícios que simplesmente revelam falta de educação e formação destes jovens do século XXI. Isto para não falar do ruído constante que não deixa descansar quem ali vive e trabalha. Da gritaria, com frases onde os palavrões abundam, às sessões de tambores. Tudo o que estes alunos e alunas da Escola Secundária do Cartaxo sabem fazer, de há um ano para cá, é poluir o ambiente. Apesar dos vários avisos colocados pelos moradores do prédio, não há dia em que todas as situações acima referidas não se repitam. O que fazer? A polícia parece não ter autoridade para colocar alguma ordem; os pais têm mais que fazer que vigiar e educar os filhos; os professores existem para dar a matéria (se tiverem tempo). Joana Leal