A ideia de constituir um museu dedicado à aviação surgiu a primeira vez em 1909 nos estatutos do Aero Clube Português. Até 21 de Fevereiro de 1968, data em que foi criado, oficialmente o Museu do Ar, várias figuras da aviação nacional procuraram concretizar esta ideia, entre elas, Gago Coutinho e Sacadura Cabral. É apenas em 1971 que o museu abre ao público, num antigo hangar dos anos 30 das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA). O espólio era ainda reduzido e incluía apenas cinco aeronaves e algumas vitrinas com peças de pequena dimensão provenientes das OGMA, de instituições civis e militares e de alguns protagonistas da história da aviação portuguesa. Hoje, os 3000 metros quadrados do museu são demasiado pequenos para o acervo que conseguiu reunir ao longo dos anos. Ao todo são 110 aeronaves, sendo que grande parte delas está inacessível ao público. Nas antigas instalações das OGMA em Alverca encontram-se apenas 24 exemplares expostos. As restantes estão espalhadas por outras instalações, como as de Sintra onde se encontra a “Esquadrilha Histórica”, considerada o “símbolo vivo” do museu, já que os aviões ainda se encontram em estado de voo. Também na base aérea da Ota e em Ovar existem alguns exemplares do vasto espólio do Museu do Ar. A receber os visitantes, ainda na parte exterior do museu, estão cinco aeronaves, todas a jacto. Neste espaço encontra-se, também, um monumento dedicado aos pioneiros da aviação portuguesa.