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Vasco Cunha quer reconquistar liderança distrital do PSD com lista de continuidade

Vasco Cunha quer reconquistar liderança distrital do PSD com lista de continuidade

Candidato diz que as eleições servem para acertar passo com calendário eleitoral
O candidato à liderança da comissão política distrital do PSD, Vasco Cunha, quer "reconquistar o centro do espectro político", atribuindo a alguns dirigentes socialistas a sul da região as tentativas de quererem “atirar o partido para a direita”. "Não somos, não nos sentimos de direita", afirmou Vasco Cunha sábado, durante a conferência de imprensa de apresentação da sua candidatura à presidência da Comissão Política Distrital do PSD. Reforça o projecto reformista do partido que o PS tem tentado “imitar, mas que se tem revelado uma autêntica fraude”.Ladeado por Miguel Relvas e Mário Albuquerque, que se recandidatam, respectivamente, à presidência da Mesa da Assembleia Distrital e à presidência do Conselho de Jurisdição distrital, Vasco Cunha determinou como missão da candidatura "unir" o partido. E justificou a escolha dos dois deputados com a experiência e conhecimento profundo que ambos têm local e regionalmente. Em apoio à sua apresentação surgiram ainda na sede distrital do partido, em Santarém, os autarcas do Entroncamento Jaime Ramos e João Fanha Vieira, Vânia Neto (líder distrital da JSD), o vereador da Câmara de Santarém Ricardo Gonçalves, António Campos e Basílio Oleiro.O MIRANTE sabe que a lista mereceu também o apoio do presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, independente eleito pelo PSD.Vasco Cunha entende que as eleições antecipadas de 9 de Novembro – na sequência da sua demissão em Setembro após Luís Filipe Menezes ter conquistado a liderança do partido a Marques Mendes, que o líder da distrital de Santarém apoiou – vão permitir que se discuta a vida colectiva do PSD a nível distrital e dar oportunidade “aos protagonistas de se exprimirem”. Recordou que a sua decisão de relegitimar-se como líder distrital do PSD foi criticada por alguns, tal como sucederia caso tivesse prosseguindo o mandato até Outubro de 2008. A necessidade de corresponder a um tempo novo no PSD e de acertar o passo relativamente ao calendário eleitoral é o argumento do social-democrata.O mandato dos próximos órgãos distritais coincide com a preparação e o culminar de um ciclo eleitoral "extremamente exigente e determinante", com disputas eleitorais para o Parlamento Europeu, as 21 autarquias do distrito e a Assembleia da República. "Não estamos aqui para prometer a lua aos marcianos, o Parlamento Europeu aos presidente de câmara municipal ou um qualquer lugar no Estado a um dirigente concelhio. Para promessas, propaganda e mentiras já basta o Partido Socialista", afirmou Vasco Cunha.A propósito da constituição de lista alternativa à comissão política distrital, promovida por militantes que apoiaram Luís Filipe Menezes, com João Moura (Ourém) a encabeçá-la, Vasco Cunha apenas refere que todas as candidaturas alternativas que aparecerem são bem-vindas, entre os que têm as quotas em dia dos cerca de cinco mil militantes do PSD no distrito. Vasco Cunha predispõe-se para já a escrever a todos os presidentes de concelhias e de estruturas autónomas a disponibilizar-se para reuniões em comissões políticas ou em encontros informais com militantes e simpatizantes. A composição integral das listas da sua candidatura será apresentada em breve “com cobertura integral dos 21 concelhos do distrito e representação da JSD, dos autarcas e dos trabalhadores social-democratas”, reforçou Vasco Cunha.
Vasco Cunha quer reconquistar liderança distrital do PSD com lista de continuidade

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