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DORSA diz que ruptura com deputada não afectou trabalho nem importância do partido

O responsável distrital do PCP em Santarém assegurou sábado que a ruptura com a deputada e vereadora Luísa Mesquita não afectou o trabalho nem a importância do partido na região. "Os profetas da desgraça, alguns deles opinando na comunicação social e transformando os seus desejos em realidade, têm atribuído ao PCP, pelas razões que se conhecem, uma menor iniciativa e dinamismo e, como consequência disso, prevêem danos irreparáveis para o PCP e a CDU na região", disse Octávio Augusto, responsável pela Direcção da Organização Distrital de Santarém (DORSA).Falando no "encontro distrital sobre questões económicas e sociais", no âmbito da preparação da conferência nacional que se realiza a 24 e 25 de Novembro, o responsável pela DORSA assegurou que "a realidade dos últimos meses aí está" para "desmentir" essas afirmações, "para desconforto dos adversários" do partido. Para Octávio Augusto, "apesar das novas e complexas dificuldades", o PCP "assegurou uma dinâmica e diversificada actividade a nível regional e local, articulada com a iniciativa e a proposta nos órgãos do poder local, na Assembleia da República, no Parlamento Europeu".Esta foi a única referência ao "braço de ferro" que opõe a direcção do PCP à deputada e vereadora na Câmara Municipal de Santarém, Luísa Mesquita, desde que, há um ano, lhe foi retirada a confiança política no Parlamento perante a sua recusa em deixar o cargo em nome da "renovação".Quando, no passado dia 24 de Outubro, a direcção do PCP anunciou a retirada total da confiança política a Luísa Mesquita, a DORSA delegou no secretariado local a "competência para proceder ao andamento de eventuais procedimentos disciplinares que vierem a ser decididos". A reunião do secretariado foi remetida para depois do encontro de sábado, mas Octávio Augusto disse à Lusa que não há ainda qualquer data marcada nem previsão de quando serão decididas eventuais sanções disciplinares.Luísa Mesquita afirmou sexta-feira à Lusa que se o partido tentar impedir que faça o seu trabalho recorrerá a "todas as medidas legais e constitucionais, sem nenhuma excepção, para cumprir os deveres e obrigações" que assumiu perante o eleitorado, receando que a estratégia seja deixar arrastar o processo no tempo.

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