Moita…nada!
De insuspeita honestidade Carreira imaculada Muito lhe sobra em bondadeMas, na Câmara… NADA! Da Polícia à Faculdade Uma vida "recheada" Diz-se amante da verdade Mas, na Câmara…Nada Quanto baste de bonomiaDialéctica desassombrada Transbordando simpatia Mas, na Câmara… NADA! De tudo e de todos é escribaCom pena bem afiadaP'ra muitos ainda é uma diva Mas, na Câmara…NADA!Gosta de ir à televisão Com sabedoria provadaFala do polícia e do ladrão Mas, na Câmara… NADA! No Correio da Manhã Prosa bem articuladaRevela uma mente sã Mas, na Câmara…NADA! No meio do jet-set É uma figura estimada Em tudo ele se mete Mas, na Câmara… NADA Está o inferno Cheio De gente bem internada Prometer e faltar é feioMas, na Câmara…NADA! À conta do orçamentoUma equipa mal formada Vai a tudo o que é evento Mas, na Câmara…NADA Atentos e venerandosLugares de "mão-beijada" Alheios a tantos desmandos Mas, na Câmara…NADA! Despoluição do Alviela Que, de sina desgraçada Com eventos de BalelaMas, na Câmara…NADA! Dois anos decorridos A dívida acumulada Os empreiteiros falidos Mas, na Câmara…NADA! Vai valer a EDPCo'a verba adiantada Cujo destino logo se vê Mas, na Câmara…NADA. Quartel General em Abrantes Toda a gente inconformada Tudo fica como dantes Pois, na Câmara… NADA! Anda o VICE preocupado Como se viu nesta jornada P'ra vê-lo recandidatado Tanta coisa… PARA NADA. Manuel Gomes Valério Cabeça Gorda – Vaqueiros
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