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Mega julgamento de contrabando de álcool e tabaco foi adiado para 2008

O Tribunal de Vila Franca adiou mais uma vez o início do julgamento de uma rede de tráfico de álcool e tabaco que envolve 36 pessoas e nove empresas. A sessão marcada para segunda-feira, 19 de Novembro, no Depósito de Penhoras do Ministério da Justiça foi adiada para 17 de Janeiro de 2008 porque ainda não estão reunidas as condições para o início do julgamento cuja acusação remonta a 2002. Dois empresários de Alverca e Póvoa de Santa Iria são acusados de liderar com um terceiro, de Cascais, uma rede de contrabando de álcool e tabaco que, alegadamente, envolveu 36 arguidos num processo de associação criminosa.O Estado reclama uma indemnização de cinco milhões de euros por alegadas fugas aos impostos. O julgamento esteve agendado para Janeiro de 2006. Todas as partes compareceram no depósito de penhoras, mas a audiência não chegou a começar porque o colectivo de juízes considerou que deveria haver uma junção do processo a um outro cujo julgamento decorria no Tribunal de Setúbal. O colectivo da cidade do Sado não fez a mesma leitura e o conflito entre magistrados foi dirimido no Tribunal da Relação de Lisboa que decidiu que os julgamentos deveriam decorrer em separado, apesar dos protagonistas e dos factos das acusações serem semelhantes. O julgamento poderá começar dois anos depois da data marcada para a primeira sessão. O colectivo de juízes vai ter de ouvir 67 testemunhas, a maioria agentes das autoridades que participaram nas investigações. As sessões estão marcadas ao longo de vários meses, mas é previsível que o julgamento se arraste por mais de um ano.

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