Regularmente recebemos notícias do emigrante Joaquim da Silva Fernandes, conhecido por Jack Fernandes em Fairbanks, Alasca, onde reside. O último telefonema foi há dias. Em Santarém tiritávamos com 14 graus positivos. Do lado de lá do Mundo o nosso amigo tentava animar-nos dizendo que a temperatura naquele dia era de 32 graus negativos e que o Inverno ainda ia no adro. Na altura de maior rigor chega aos 60 negativos, explicou-nos Apesar das baixas temperaturas ainda não congelaram algumas imprecisões que saíram na entrevista que O MIRANTE publicou na edição de 20 de Setembro em que Jack nos contava o seu incrível percurso de vida. Aproveitamos então para fazer as imprescindíveis correcções.Na entrada, baseados na indicação da wikipedia, dizíamos que os dias em Fairbanks têm 20 horas de luz. Ele é mais preciso. “De Maio a Agosto não são 20 horas mas 24 horas”. O gosto do entrevistado por avionetas nasceu quando já trabalhava no Alasca e não no tempo em que ainda andava pelo Canadá. E Jack comprou duas. Uma de dois lugares e outra de quatro lugares. Depois do falecimento da sua esposa, Lígia Oliveira Fernandes, os filhos do casal ficaram entregues aos avós maternos em Casével e aos avós paternos na Gouxaria. O pai de Joaquim Fernandes não se chamava António Joaquim Fernandes da Silva, como escrevemos, mas Joaquim Fernandes da Silva. E a filha é Anita Oliveira Fernandes e não Anita Vieira. Por último divulgamos aqui algumas opiniões deste nosso leitor sobre a justiça. Escreve ele: “Eu não estudei. Tenho apenas a 4ª classe dos tempos de outrora mas se tivesse estudado seria pela carreira de direito que eu teria enveredado! Se isso tivesse acontecido recusar-me-ia, firmemente, representar clientes acusados em tribunal de burlas intencionais ou crimes de homicídio.Pela minha experiência de vida também entendo que muitos casos chegam aos tribunais por falta de conhecimento da legislação e porque, muitas vezes, não há uma séria tentativa de acordo entre as partes. Se eu fosse advogado, quando me consultassem para casos da natureza acima descrita, a primeira consulta seria sempre grátis desde que não me ocupasse mais de uma hora. E tentaria resolver os problemas dos meus clientes da melhor maneira e o mais economicamente possível.Esta seria sempre a minha conduta, entretanto minha filha Anita Fernandes advogada com escritório em Torres novas conduzir-se-á na carreira profissional honestamente como melhor o entender, tal como fará o marido, Sr. Paulo Vasconcelos, solicitador de execução com escritórios em Torres Novas, Alcanena e Leiria”.Joaquim Silva FernandesFairbanks, Alaska