Três razões para o chumbo do orçamento
Pedro Ribeiro ajudou a chumbar a primeira versão do orçamento da Câmara do Cartaxo para 2008. O seu voto contra desequilibrou as contas a favor da oposição, situação que nunca se tinha vivido no executivo. São três as razões principais para a sua posição. “Discordo da venda de um património como o campo da feira, colocando em risco a própria razão da Feira dos Santos e da própria Festa do Vinho. Ao que parece já não será vendido, mas será alienado o direito de superfície. Mas o programa do PS passava pela requalificação daquele espaço”.Também não concorda com a forma como está distribuída a receita proveniente da concessão a privados da exploração dos sistemas de abastecimento de água e de saneamento básico. “A concessão é por 35 anos. Nos primeiros 4 anos o município recebe 45% da receita e para os restantes 31 anos fica apenas 55% da receita”. “O aumento das despesas com pessoal em mais de um milhão de euros” é o outro argumento para justificar a sua posição. “Não faz sentido uma câmara, numa altura em que está a concessionar serviços a privados, estar a triplicar a estrutura de chefias dentro da sua organização. Isto é completamente contrário a qualquer teoria de modernização administrativa”.
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