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Um apreciador do hip-hop que dialoga com Deus

Pedro Magalhães Ribeiro nasceu a 25 de Fevereiro de 1973. É casado e não tem filhos. A família do lado da mãe e do pai teve ligações ao PCP. O pai fugiu da PIDE e foi cooperante em Angola. Pedro Ribeiro acabou por nascer em França, onde o pai viveu fugido da PIDE por causa da militância contra Salazar.Formado em Economia, é um grande apreciador de teatro e pintura e um visitante assíduo do Centro Cultural de Belém, onde decorreu esta entrevista. No que respeita a leituras prefere os livros técnicos ligados à sociologia e também os ensaios políticos. Fã de banda desenhada, confessa-se admirador das histórias do Tio Patinhas, mas não do próprio personagem, graceja. No campo musical assiste a concertos de jazz e de música clássica tão naturalmente como é adepto de The Gift, Fingertips e Clã, “geração de músicos de grande capacidade”. Também é apreciador de hip-hop, que diz ser a música de intervenção da actualidade. “É uma música positiva na voz de grupos como os Mind a Gap ou Da Weasel. Vi um concerto dos Boss AC e saiu-se de lá com uma mensagem muito positiva”, recorda o autarca, que foi músico da Sociedade Filarmónica Cartaxense.Os tempos livres ou férias de Pedro Ribeiro são aproveitados para jogar ténis e basquetebol, modalidade que praticou no Ateneu Artístico Cartaxense, onde foi também ginasta e dirigente. É adepto das novas tecnologias e em pedroribeiro-online.blogspot.com expressa as suas opiniões ou simples gostos pessoais. Diz ter sido uma das primeiras pessoas do Cartaxo a possuir um ZX Spectrum de 48K e a dispor de Internet. Dos tempos de juventude lembra-se ainda com saudade do emissor de rádio que o pai montou numa caixa de sapatos e com o qual se divertiu com amigos em comunicações num raio de três quilómetros.Pedro Ribeiro é católico. Um crente em Deus mas com pouca disponibilidade para frequentar espaços de culto. “Quando vivia e estudava em Lisboa gostava de ir sozinho aos Jerónimos. Tinha diálogos interessantes com Deus”, recorda.

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