Com todo o respeito aos homenageados da Câmara Municipal de Santarém, não seria melhor tratar os “vivos” condutores? Uma rotunda – intersecção giratória – surgiu em Inglaterra em 1967 para que quem circule nela (veículos) possa ter a prioridade de quem circula no anel. Uma rotunda (bem projectada) fará circular em segurança rodoviária. O objectivo concreto da rotunda é mesmo a segurança rodoviária.Dado que, não sendo dados ao condutor dos veículos os meios normais de condução sem complexidade, o que acontece são vários factores que podem causar acidentes. Construir algo dentro do espaço central vai distrair o condutor a não ser que estes sejam arborizados sem contudo reterem a visibilidade de quem sai ou entra na rotunda. Só deveria existir vegetação baixa de forma a evitar o encandeamento de quem circula.Dado que nas rotundas de Santarém poucas ou nenhumas estão dentro das regras rodoviárias, o que acontece são os vários casos diários de maus condutores e paralelamente de maus projectos de rotundas.A rotunda de Vale de Estacas – para não falar da rotunda em S. Domingos (Hospital) – é bem um caso de projecto”inacabado”, i.e. ficaram por analisar os raios de entrada e saída aconselhados, ocasionando os condutores conduzirem muito à esquerda quando pretendem voltar à direita. A saída de quem vem do sentido Portela das Padeiras para o lado do posto de combustível Galp está errada, permitindo que os condutores entrem no posto sem intenção de o fazerem. É apenas um reparo entre muitos.Portanto “gastar” dinheiro sim, mas que o condutor seja beneficiado. Aí sim seria bom que em vez de serem colocados bonecos pintados “lembrando” ao condutor as zonas perigosas – chamados “zonas negras” – fossem dadas melhores condições rodoviárias. Desta forma qualquer dinheiro seria bem empregue. Vamos ficar na mesma, gastando dinheiro sem proveito da circulação rodoviária.António Paulo – Santarém