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Mais de metade dos trabalhadores da Opel ainda procura trabalho

Esta situação afecta muitas famílias e infelizmente o nosso país tarda em encontrar soluções para reduzir o flagelo do desemprego. Por um lado é bom saber, através da notícia de O MIRANTE, que alguns ex-trabalhadores da Opel já conseguiram emprego e que a maioria desses exerce funções nas câmaras municipais de Azambuja e Alenquer. Por outro fica-se com dúvidas sobre as condições em que foram admitidos.Estas dúvidas surgem porque, como é do conhecimento geral e foi amplamente divulgado pelos órgãos de soberania, as admissões para a função pública estão congeladas. Como nestas duas autarquias não foi lançado nenhum concurso para admissão de pessoal, impõem-se as seguintes questões:- Foram admitidos apenas e só por generosidade das autarquias o que eu duvido, porque se assim fosse estariam a desrespeitar as decisões governamentais?- Estão a trabalhar através de empresas de trabalho temporário? Se sim, como e em que contexto?Será que no tão polémico quadro de mobilidade da função pública não haveria ninguém com qualificações para desempenhar estas funções? Ou será que foram admitidos apenas e só devido a clientelismo político?Se as questões aqui apresentadas não fazem qualquer sentido, deixo então aqui um repto a O MIRANTE. Porque não consultar as outras autarquias onde predomina o maior número de desempregados da Opel e aferir quantos é que foram integrados ao serviço das mesmas? Não me parece que apenas e só os ex-empregados da Opel a residirem no concelho de Azambuja sejam detentores de talentos e capacidades para exercerem funções nas autarquias. E das duas uma, ou a Câmara de Azambuja está muita atenta ao potencial humano a residir no concelho ou então as outras não darão assim tanta importância a este factor.João Ferreira

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