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Moita Flores lidera administração tripartida da Águas de Santarém

Moita Flores lidera administração tripartida da Águas de Santarém

Executivo aprovou nomeação de corpos gerentes e fixou remunerações
Os corpos gerentes da empresa municipal Águas de Santarém foram nomeados na última reunião do executivo camarário de Santarém, ficando a presidência do conselho de administração a cargo do presidente da autarquia Francisco Moita Flores (PSD). Os restantes lugares da direcção ficam por conta do eleito socialista da assembleia municipal Leonel Martinho do Rosário e do presidente da Junta de Freguesia de Pernes, José Viegas (CDU).A assembleia-geral é liderada pelo vice-presidente da câmara, Ramiro Matos (PSD), que terá como secretário o militante comunista Paulo Chora. A composição dos órgãos teve em conta a representação das várias sensibilidades políticas que integram o executivo, sendo de realçar que os dois elementos afectos à CDU (José Viegas e Paulo Chora) são próximos da agora vereadora independente Luísa Mesquita, expulsa recentemente do PCP.Moita Flores e Ramiro Matos não vão receber qualquer remuneração pelo desempenho das novas funções. Os restantes elementos terão direito a um valor a senhas de presença iguais às dos vereadores sem pelouros por cada reunião em que participem. À semelhança do que acontecia com os administradores dos agora extintos Serviços Municipalizados de Santarém e dos membros dos corpos gerentes da empresa municipal Scalabisport.A empresa Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associado, com sede no Entroncamento, foi escolhida para Fiscal Único, assegurando a fiscalização das contas. Por esse serviço vai receber 750 euros mensais. Ramiro Matos justificou a escolha alegando que se tratava do revisor oficial de contas com sede mais próxima de Santarém.As nomeações e a fixação das remunerações foram aprovadas com os votos da maioria PSD e da vereadora independente Luísa Mesquita. Os quatro eleitos do PS abstiveram-se, tendo Manuel Afonso explicado em declaração de voto que só não votaram contra porque não é prática do partido fazê-lo quando estão envolvidos os nomes de pessoas. Contudo manifestou a discordância do PS quanto ao processo que levou o município de Santarém a abandonar o projecto Águas do Ribatejo, que conduziu à criação da empresa municipal Águas de Santarém.Já Luísa Mesquita justificou o seu voto favorável com a forma participada como o processo foi conduzido. Para isso contou também o facto de a empresa criada ter capitais cem por cento municipais, os órgãos de gestão manterem a pluralidade de sensibilidades políticas e os seus titulares não serem remunerados.A empresa municipal Águas de Santarém foi constituída formalmente, através de escritura pública, em 14 de Dezembro. Vai gerir as redes de abastecimento de água e de saneamento básico do concelho, estando prevista a alienação em breve de 49 por cento do seu capital social a um consórcio privado.
Moita Flores lidera administração tripartida da Águas de Santarém

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