Aos 18 anos, Clarisse Castanheiro sagrou-se campeã distrital de ginástica acrobática pelo segundo ano consecutivo e concorreu para a Faculdade de Economia. Não conseguiu entrar na universidade por escassas décimas e acabou por ir trabalhar no serviço local da segurança social de Benavente. Uma experiência marcante que traçou o seu futuro. “Hoje agradeço não ter entrado para Economia”. Optou por formar-se em Educação Social e não se arrependeu. “Eu gosto mesmo é do contacto com as pessoas e de ajudar a resolver os seus problemas”, confessa a vereadora que foi um dos últimos bebés a nascer na maternidade de Benavente a 23 de Dezembro de 1977. Com 30 anos comemorados recentemente, é uma leitora compulsiva que chega a dormir duas horas para devorar um livro que aprecie. Gosta de todo o tipo de música, da clássica ao rock. É uma fã de U2 e não perdeu nenhum concerto em Portugal. No carro são os fados de Ana Moura e Amália que a acompanham, segue atentamente a Rádio Íris e não dispensa o cinzeiro porque o tabaco é um vício de que não abdica há muito. Gosta de cozinhar, mas conta com a preciosa ajuda de um robô de cozinha que lhe facilita a vida porque o tempo é sempre pouco.Não se cansa de elogiar os pais que a prepararam “para encarar a vida com humildade e respeitando sempre o outro”. Diz que tem poucos amigos mas bons. Os melhores ficaram dos tempos da faculdade e são três amigas que com ela formam o grupo das “Cês”, “duas Cláudias, uma Catarina e a Clarisse”, explica. Todos os anos se juntam para confraternizar. Foi com uma das amigas que realizou a última viagem a Cuba. O mar é um dos prazeres que não dispensa.