Jerónimo de Sousa reuniu-se com instituições de Vila Franca e reclamou mais apoios do Governo
Líder do PCP e responsáveis das IPSS''s encontraram-se em Vialonga
Jerónimo de Sousa reuniu-se com instituições particulares de solidariedade social de Vila Franca de Xira que se queixam de falta de apoio do Governo para a área social. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho de Vila Franca de Xira uniram vozes contra o Governo e criticaram a falta de apoios para a área social. “Isto é uma vergonha, uma política de cortes baseada no economicismo”, apontou José António Casaleiro, dirigente da Associação Popular de Apoio à Criança (APAC) da Póvoa de Santa Iria e presidente da delegação de Lisboa da União das IPSS, num almoço que decorreu em Vialonga no passado sábado e que contou com a presença do secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa. O almoço reuniu cerca de 80 representantes de instituições de solidariedade social do concelho de Vila Franca de Xira, de vários quadrantes políticos.O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, acusou o governo de estar a aniquilar o movimento associativo. O dirigente comunista lançou críticas duras à gestão socialista acusando o governo de não ter em consideração a importância do movimento popular associativo “enquanto escola da vida colectiva” e sujeitando-o a “uma forte ofensiva política ideológica”. “O actual governo tem vindo a subverter o papel destas associações com consequências sociais gravíssimas”, referiu, dando como exemplo o aumento das listas de espera que os pais têm que enfrentar para inscrever os filhos numa instituição.Vítor Cardoso, presidente da Associação de Bem-Estar Infantil de Vialonga (ABEIV) foi outra das vozes críticas à actuação do governo. A ABEIV candidatou-se em 2006 ao programa PARES, no âmbito da construção de um centro integrado para idosos. “Por uma mesquinhez no projecto, a candidatura foi reprovada”, referiu Vítor Cardoso. O projecto acabou por ser aceite em 2007 mas até agora a associação não recebeu qualquer financiamento, pelo que vai dar entrada com uma nova candidatura este ano. “Em três anos, o dinheiro do Euromilhões continua parado nas mãos do estado”, crítica o presidente da associação.“A política do governo está a prejudicar a área social”, afirmou Jerónimo de Sousa. “Redução de verbas”, “protelamento na formalização de protocolos” e “aniquilamento da rede de ATL” foram alguns dos exemplos que o dirigente comunista apontou para justificar as críticas. Para Jerónimo de Sousa, o governo PS está a levar a cabo “uma política de cortes baseada no economicismo”. “Como se entende que numa sociedade onde há mais riqueza, se assista a tantos planos e discursos e depois se constatem mais desigualdades, um país mais injusto e menos democrático?”, questionou o líder comunista.
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