Compal quer maioria das vendas feitas no estrangeiro em 2010
A Compal pretende que as suas exportações ultrapassem as vendas no mercado interno em 2010, depois dos 28 por cento atingidos em 2007 e que já contam com a contribuição da joint-venture com a espanhola Osborne. Num encontro segunda-feira com jornalistas no fábrica de sumos e néctares de Almeirim, o presidente da Comissão Executiva frisou que o objectivo é “vender lá fora mais que 50 por cento, nem que seja um euro a mais que cá dentro”.José Jordão apontou que a meta traçada para a internacionalização “é difícil, mas não inatingível”, e salientou o papel que o produto Essencial, uma inovação que tem suscitado o interesse de várias partes do mundo, pode dar para o seu cumprimento, nomeadamente em Espanha. Aliás, actualmente o Essencial já é responsável por 15 por cento do total de exportações, e é vendido em países como Suíça, Suécia ou Rússia, como afirmou o presidente executivo.A internacionalização poderá ser concretizada de várias formas, consoante as características do mercado em causa, com parceiros através de joint-venture, onde os riscos são partilhados no mercado de destino, “licencing”, com a produção a ser feita no país de destino sob licença da Compal, ou exportação simples, como é feito em Espanha, como explicou José Jordão. O modelo de negócio [para internacionalização] é flexível”, defendeu.José Jordão escusou-se a avançar o valor das vendas da Compal, pois ainda não foi efectuada a assembleia geral dos accionistas da empresa referente a 2006, não tendo sido, por isso, ainda validados os montantes dos resultados. Em 2005, a Compal foi adquirida à Nutrinvest pelo consórcio formado pela Sumolis e pela Caixa Geral de Depósitos.Mas, quanto a quantidades, é possível avançar que, em 2007, a Compal vendeu 137 milhões de litros de bebidas, mais dois por cento que no ano anterior. Os produtos Compal já estão presentes em vários países como Angola ou Cabo Verde, além de Espanha, onde a partir de Fevereiro de 2007 a empresa portuguesa fez uma parceria com a Osbornel, formando a empresa SensaFfruit, detida em partes iguais pelos dois parceiros.
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