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Poluição só no horário de expediente

Poluição só no horário de expediente

O vice-presidente da Câmara de Alcanena, Eduardo Marcelino, não queria acreditar quando lhe responderam da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo que não podiam deslocar-se à nascente do rio Alviela para recolherem amostras de uma descarga poluente porque não tinham carro. Boquiaberto, o vereador na sua ânsia de resolver o problema ofereceu-se logo para ir buscar os técnicos num carro da câmara. Mas o espanto ainda foi maior: Além da falta de carro também havia falta de pessoal. Não restava outra alternativa ao autarca do que ligar para a linha SOS Ambiente da GNR. A equipa de Protecção da Natureza e Ambiente também não podia deslocar-se de imediato ao local e só apareceu no dia seguinte de mãos a abanar. Como a Guarda não tem kits para fazer recolha de amostras limitou-se a fazer o levantamento da situação para comunicar à CCDR. Nessa altura já o rio tinha dissipado a espuma poluente e lavado as provas que pudessem conduzir ao autor do crime.
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