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Moita Flores garante que não recusou cedência do Teatro Sá da Bandeira

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), garante que não negou a cedência do Teatro Sá da Bandeira para realização do comício do PCP. E acusa o Partido Comunista de ter tentado criar um facto político para “tapar o sol com a peneira” e “tentar desviar a atenção” da crise que afecta os comunistas na região, na sequência da expulsão de militante da deputada Luísa Mesquita.O autarca foi duramente criticado pelo dirigente distrital do PCP Filipe Neto e pelo secretário-geral do partido Jerónimo de Sousa por supostamente ter impedido a realização dessa acção naquele espaço municipal. Moita Flores refuta as acusações de comportamento “anti-democrático” e devolve essa classificação aos comunistas, afirmando que estão a mentir. Moita Flores assegura que, após o primeiro pedido feito pelo PCP em Dezembro, para cedência da sala para o comício, aconselhou os comunistas a mudarem o teor do ofício, solicitando a sala para a organização de uma festa popular. Isto porque a sala não é cedida para eventos estritamente politico-partidários, existindo para esse efeito outros espaços municipais como a Casa do Brasil. Tratando-se de uma acção política com componente cultural, como efectivamente foi, o autarca diz que não haveria problema em ceder o espaço. Como aliás aconteceu anteriormente para eventos ligados ao PS e à JSD.José Luís Cabrita, dirigente concelhio e distrital do PCP, disse ao nosso jornal, no final do comício de domingo, que esse segundo pedido seguiu por fax para o município, em 19 de Dezembro passado. E que, na sequência do envio, os serviços municipais foram contactados de imediato pelo PCP via telefone “na pessoa de uma funcionária devidamente identificada”, para confirmarem a recepção do ofício. Também a organização regional do PCP diz ter recebido a informação, a 21 de Dezembro, por parte da Divisão de Cultura do município, de que o presidente tinha negado a cedência do teatro.Mas Moita Flores afirma que nos registos da correspondência entrada na autarquia no dia 19 de Novembro proveniente do PCP não existe qualquer pedido de cedência do Teatro Sá da Bandeira. Confirma no entanto que chegou ao município, nessa mesma data, um ofício do PCP sobre a intervenção de um deputado na Assembleia da República.

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