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Devolução de cauções das empreitadas da central de camionagem e do observatório da cortiça

O executivo municipal de Coruche aprovou na última reunião a devolução das cauções depositadas pelos empreiteiros responsáveis pela construção da estacão central de camionagem e do observatório do sobreiro e da cortiça, projectos entretanto parados. A decisão, aprovada com os votos favoráveis dos eleitos do PS e os votos contra dos vereadores da CDU, prevê que sejam devolvidas as verbas das cauções depositadas mas apenas no valor das obras realizadas até terem sido suspensas. Recorde-se que quer a central de camionagem como o observatório da cortiça começaram a ser construídos em 2007. Mas erros e omissões detectados em ambos os projectos levaram à sua suspensão, num primeiro tempo, e depois à rescisão de contratos com os empreiteiros, embora por motivos diferentes. No caso da central de camionagem, a câmara avançou para a rescisão de contrato em 20 de Junho de 2007 pelo facto de os trabalhos estarem parados há três meses. No caso do observatório a rescisão foi decidida em 24 de Outubro, com os vereadores da oposição a abandonarem a reunião do executivo. Na reunião de 23 de Janeiro a oposição foi crítica com a maioria socialista. Ricardo Raposo considerou que ambos os processos revelam, no mínimo, negligências grosseiras, lembrando que só os erros do projecto da obra da central de camionagem eram de mais de 40 por cento da obra. “Era para fazer sem o telhado”, deixou no ar de forma irónica.Para realçar ainda que, ao contrário do processo da central de camionagem, no caso do observatório o projectista reconhece os erros mas não os corrige. E a câmara não interpôs uma acção judicial com pedido de indemnização como fez no processo da central. Constatou ainda que a empresa fiscalizadora não cumpre as suas obrigações e afirmou que o empreiteiro da obra do observatório é que detectou os erros no decurso da construção. O líder da autarquia, Dionísio Mendes (PS), contestou as acusações do vereador da coligação. Desmentiu que tenha sido apenas o empreiteiro a detectar os problemas, mas também os técnicos municipais e a empresa de fiscalização. Disse ainda que nada há no processo que não seja transparente e manifestou confiança nos técnicos municipais.

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