Despedida do Convento de Cristo custou a digerir
Continuam por justificar claramente as razões que levaram à saída de Jorge Custódio da direcção do Convento de Cristo, em Tomar, onde estava desde 2002. Todos os directores foram reconduzidos no despacho emitido a 31 de Maio de 2007 pelo novo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico. Com excepção de Jorge Custódio, que se recusa a falar do assunto. Até porque é quadro desse organismo em Lisboa.Oficialmente, em resposta a um pedido de esclarecimento de O MIRANTE, o gabinete de imprensa do IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico, diz que a substituição de Jorge Custódio por Iria Caetano deve-se a uma dinâmica gerada com a autarquia local “no sentido de redinamizar o monumento, ligá-lo à cidade, e trabalhar em rede, nos termos das orientações internacionais em matéria de património cultural”..Numa carta de despedida enviada a várias instituições, Jorge Custódio refere que o seu afastamento do Convento de Cristo surge “independentemente da minha vontade pessoal, da motivação e do meu desempenho”. E confessa que aquele “não é um monumento qualquer”. Talvez por isso tenha denunciado a falta de meios para a gestão corrente daquele património. Uma posição que lhe pode ter custado o lugar.
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