A bem da verdade
Desde o primeiro momento em que a Câmara Municipal de Santarém destruiu abusivamente as construções existentes no seu prédio no Vale de Santarém, o signatário manifestou a sua total oposição a tal atitude.Além dos requerimentos e exposições que dirigiu a todos os órgãos judiciais, requereu por diversas vezes que a Câmara Municipal de Santarém levasse a efeito os devidos levantamentos topográficos, quer no seu prédio, quer nos prédios vizinhos, de forma a justificar o erro cometido por tal edilidade e confirmar a sua versão dos factos, ou seja, que as suas construções estavam correctamente edificadas, aliás, no local onde os técnicos camarários tinham feito as marcações.De todos os levantamentos efectuados, os quais, diga-se, nunca foram efectuados nos prédios vizinhos quer por oposição destes, quer por inércia da Câmara, nenhum confirmou a posição da Câmara. Muito pelo contrário, todos eles tendiam a comprovar a versão do signatário.Por falta de vontade política, este processo arrasta-se desde o ano 1995, sendo que foi devidamente aprovada pela Câmara Municipal uma proposta de pagamento de uma compensação ao signatário em 20.07.1998, a qual nunca foi concretizada, já que estava dependente de um levantamento topográfico, que só no ano de 2007, já com o novo executivo, foi levado a efeito.Lamentamos, pois, a falta de seriedade das declarações prestadas pelo anterior Presidente da Câmara Municipal de Santarém, as quais demonstram inequivocamente a reincidente vontade de obscurecer e dificultar a descoberta da verdade no âmbito deste caso, atitude que lamentavelmente caracterizou a imagem Câmara Municipal de Santarém durante 20 longos e negros anos.O nosso agradecimento ao novo executivo pela vontade demonstrada de promover a resolução do assunto, apesar das dificuldades de que todos temos conhecimento. Diogo Anjos Moreira
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