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De Ota para a margem Sul

Nas últimas dezenas de anos, as populações residentes nos concelhos de Azambuja e de Alenquer viram ser defraudadas algumas expectativas, designadamente nas pretensões de construírem habitação dentro das suas próprias propriedades, devido aos condicionamentos impostos pela Administração Central para a construção do novo Aeroporto.Os responsáveis da Administração Local nos dois concelhos, em especial os líderes políticos da Câmara Municipal de Azambuja, adormeceram mesmo com tal promessa de investimento. Engalanaram com a prometida construção da Lusolândia (uma expectativa à espera do Aeroporto), na década de 1990, acenando com centenas de postos de trabalho para os eleitores do concelho de Azambuja, sem pensarem em outras alternativas para o desenvolvimento do concelho. Não se construíram as infra-estruturas indispensáveis como redes de esgotos e respectivas ETAR e o pouco que foi feito não seguiu qualquer orientação de prioridades e levou à construção apenas de uma ETAR no concelho de Azambuja, precisamente na única freguesia que não tinha rede de esgotos, Vila Nova de S. Pedro. Um desperdício de dinheiro público. Não custou menos de 50.000 contos, continua sem funcionar e a população local considerou (embora tarde) que aquela obra era um atentado às regras ambientais.E agora, como vai ser? Irá aparecer outra Lusolândia? Continuarão os mesmos vendedores de sonhos a impingir miragens aos munícipes do concelho de Azambuja, continuando a fazer investimentos só na sede de concelho para a elevar a cidade? Ou será os munícipes irão acordar de vez, como têm acontecido nos últimos anos em Aveiras de Cima e em outras freguesias do alto concelho? António José Rodrigues

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