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Processo que envolve Drinkin e Novabase em julgamento

Empresário Sousa Cintra falha audiência no Tribunal de Santarém
O empresário José Sousa Cintra, ex-proprietário da cervejeira Drinkin, faltou esta segunda-feira à audiência de julgamento do processo que interpôs, em 2004, contra a empresa Novabase. Com sessão agendada para todo o dia a audiência acabou por não se realizar de manhã, decorrendo à tarde apenas a audição das outras duas testemunhas da acusação que falta ouvir em sessão de julgamento.A Drinkin, adquirida por Jorge Armindo a Sousa Cintra em 2006, acusa a Novabase de incumprimento do contrato para instalação do software para as áreas financeira, logística, de produção e de recursos humanos, que tinha um preço global acordado de 476.601 euros.Alegando a não conclusão do contrato e vícios e defeitos de obra, a Drinkin reclama o pagamento de uma multa pelo atraso na implementação do sistema que, à data da entrada do processo, calculava em 715.853 euros. Contudo, a Novabase Entreprise Resources alega que a Drinkin só deu entrada com o processo, em Maio de 2004, em oposição ao pedido de falência que a tecnológica lhe moveu em Outubro de 2003 e visando “dissimular uma omissão de dois anos”.A Novabase estranha que a Drinkin apenas tenha movido o processo dois anos após a implementação do sistema. E assegura que das diversas facturas em dívida, “que nunca pagou”, a única justificação invocada pela cervejeira foi sempre a de dificuldades económicas e nunca qualquer incumprimento.A Novabase considera que o projecto foi “integralmente concluído e aceite” e que serve a actividade da fábrica desde que esta entrou em laboração, em Julho de 2002. Dada a ausência do empresário, a juíza que detém o processo irá marcar nova sessão de audiência.

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