Abriu ao público na Rua Serpa Pinto (Corredoura), em Tomar, no sábado, 8 de Março, uma nova loja de vestuário: a Ego. Trata-se de uma aposta pessoal da empresária Judite Silva (presidente do Conselho de Administração da Afrizal, SA) que decidiu investir num ramo totalmente oposto ao que normalmente exerce, devido ao “bichinho” que sempre teve pela moda e “pelas coisas bonitas da vida”.O espaço, onde o glamour marca forte presença através do trabalho da decoradora Leonor de Matos (Projecta), remete-nos para uma das lojas da 7ª avenida, em Nova Iorque. A música de Frank Sinatra, que se ouve em fundo, ajuda a criar o ambiente da Big Apple. “Sempre gostei de moda, não só no vestuário como na decoração de uma casa ou numa mesa. Gosto de coisas com glamour pelo que tentei expor o meu gosto pessoal neste espaço e penso que consegui”, explicou a empresária a O MIRANTE.O negócio surgiu ocasionalmente, fruto de uma simples ida às compras por parte da empresária. “Passei por aqui, vi que a loja estava a trespasse e o antigo dono lançou-me o desafio. Respondi que era uma questão de números e foi assim que avancei para o investimento”, explica. O negócio fez-se em Outubro. A loja, que na gerência anterior era fortemente vocacionada para a venda de vestuário clássico masculino, esteve fechada para obras de remodelação. Surge agora rejuvenescida, mais direccionada para uma camada mais jovem. “Vou continuar com a minha actividade de empresária e quando quiser descontrair venho para aqui”, refere a sorrir. De realçar que Judite Silva recrutou as funcionárias da antiga casa para suas colaboradoras. Na “EGO” encontram-se representadas, ao longo de 80 metros quadrados, várias marcas internacionais de roupa mas que Judite Silva frisa não serem, necessariamente, sinónimo de caras aos olhos do cidadão comum. “Tenho artigos que vão desde o clássico ao prático e tento ter preços acessíveis, pelo que na minha loja o cliente tanto encontra caro como barato”, esclarece. Situada em pleno centro histórico de Tomar, Judite Silva encara a abertura desta loja de roupa de forma positiva, na cidade onde trabalha há 25 anos. “Foi um investimento demasiado grande, especialmente numa altura em que as coisas estão tão más. Mas penso que vai valer a pena uma vez que sei que, cada vez mais, as pessoas procuram qualidade”, aponta com simpatia.