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Terrenos da Ota devem ser transformados em zona industrial

A Câmara de Alenquer quer transformar a zona até aqui reservada ao aeroporto da Ota num parque para empresas, mas enquanto não forem levantadas as restrições ao uso do solo não pode dar garantias aos empresários. “Tenho tido muita procura de empresas mas por enquanto não tenho terreno livre. Aguardo que sejam levantadas as medidas preventivas (que impedem o uso de cerca de 1700 hectares) que estavam destinadas ao aeroporto”, afirmou à Lusa o presidente da Câmara de Alenquer, Álvaro Pedro (PS).O presidente da câmara exemplificou com o caso de investidores que esta segunda-feira se deslocaram à autarquia “à procura de um terreno com 200 hectares para aí construírem um parque temático”. Quero que toda a zona do aeroporto, incluindo a Base Aérea da Ota, seja uma zona industrial e que não se destine à construção”, disse Álvaro Pedro.“Entendo que é preciso atrair investimento a um concelho que esteve estes anos todos parado por causa do aeroporto”, declarou o autarca socialista acrescentando que a criação da zona industrial é uma das compensações que espera venha a ser dada ao município pelo abandono da Ota. Uma parte do concelho de Alenquer e de Azambuja ficaram, desde 1999, sujeitos a medidas preventivas que visaram a reserva terreno para a construção do novo aeroporto de Lisboa.A decisão do actual Governo de construir o aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete vai levar a que sejam levantadas as medidas que vigoraram quase uma década. O autarca de Alenquer disse que dia 18 termina o prazo de recepção de reclamações após o qual o Governo desbloqueará os terrenos.

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