A Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) considera que a implementação do projecto “Médio Tejo Digital”, um investimento total no valor de 6 milhões e 95 mil euros, foi um dos factos mais relevantes da sua actividade em 2007. No relatório referente a esse ano é definido como “um estímulo ainda submerso na competitividade regional”, uma vez que permite “uma nova forma de interacção dos munícipes com a região e diferentes câmaras municipais”. O relatório de gestão, de 114 páginas, engloba estudos, planos e projectos previstos nas Opções do Plano e Orçamento 2007 e adverte para o facto de que, durante esse ano, a implementação de estratégias de desenvolvimento com base no novo figurino do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional (2007-2013) “ficaram aquém do esperado”. Alguns concursos para dinamização de projectos que poderiam beneficiar do financiamento comunitário foram retardados para que fossem melhor definidas as regras do novo quadro de apoio. O documento, discutido na assembleia da CUMT de sábado, inclui ainda 35 fichas de avaliação das actividades desenvolvidas (13 das quais inerentes ao projecto Médio Tejo Digital) e o grau de realização das mesmas. Destas constata-se que 12 projectos foram realizados e seis não chegaram a ser iniciados: a instalação de uma rede autárquica (infra-estrutura de comunicação); a aquisição e instalação de intranet entre os municípios; a actualização da cartografia da região (devido à carência de recursos humanos); o controle das instalações eléctricas nos edifícios municipais; a uniformização das taxas e licenças entre os municípios; o arranque de um sistema de novas oportunidades para na área da educação-formação. O relatório dá ainda conta do quadro de recursos humanos que actualmente trabalham na CUMT, alcançado um total de 22 funcionários, pertencendo a grande a maioria (15) à categoria de técnico superior, tendo sido gastos 447 mil euros em encargos com pessoal mais 83 mil euros do que o dispendido com remunerações em 2006.