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Ortiga retratada nos versos de Júlio Zambujeiro

“Quando eu deixar de amar/A terra onde nasci/Peçam para Deus me levar/Que eu estou morto… já morri”. Os versos são retirados do livro “Raízes” de Júlio Zambujeiro e retratam a afeição que tem pela terra que o viu nascer, Ortiga, no concelho de Mação, onde, no sábado, 22 de Março, fez a apresentação da obra.O poeta popular foi escrevendo ao longo da vida. Versos de saudade e nostalgia de quem está longe da terra e das suas gentes, uma vez que aos 23 anos foi trabalhar para Lisboa só tendo regressado após a reforma. O livro “Raízes”, uma “história da Ortiga contada em poema” é a primeira publicação do autor. Foi impulsionada por amigos e familiares de Júlio de Matos Filipe que usa o pseudónimo literário de Júlio Zambujeiro, inspirado no nome do lugar de Ortiga onde veio à luz. A capa e contracapa remetem também elas para a identificação com o seu povo. “Não é uma raiz qualquer esta que aparece aqui representada na capa do livro. Trata-se da raiz do Ortigão, a planta que deu origem ao nome Ortiga, e na contracapa vê-se um barco a navegar no Tejo”, explica o autor. Foi dito por alguém na cerimónia de apresentação do livro de que “ mais do que um livro de poesia, temos aqui um verdadeiro manual de história”. A explicação é simples. Nos versos são relatadas as origens e modos de vida de Ortiga.Na cerimónia de apresentação do livro, que decorreu nas instalações do Centro da Liga Regional de Melhoramentos de Ortiga, estiveram presentes o presidente da Assembleia Municipal de Mação, Elvino Pereira (PSD), o Presidente da Junta de Freguesia de Ortiga, Afonso Augusto Matias (PS) e ainda o Presidente da Assembleia Geral do Centro de Solidariedade Social Nossa Senhora das Dores de Ortiga, instituição para a qual reverterão os lucros das vendas da 1.ª edição.

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