Os trabalhadores do serviço de licenças da câmara de Ourém enganaram-se a calcular quanto é que o presidente da câmara teria de pagar por fazer obras num anexo da casa mas não foram castigados. A favor da clemência presidencial funcionou o facto de o erro ter sido detectado e a quantia paga a mais ter sido devolvida. O erro foi de 180 euros. O presidente da autarquia, David Catarino (PSD) não deu por nada. Pagou, levou a licença e começou os trabalhos. Na altura a importância pareceu-lhe razoável. O autarca confessa que ficou surpreendido quando os serviços o confrontaram com o engano e lhe disseram que tinha a receber dinheiro pago a mais. Mas recebeu a notícia com um sorriso. O dinheiro dá para mais uns materiais. David Catarino tinha pedido a licença há cerca de mês e meio e só há duas semanas é que os funcionários municipais descobriram a situação. A vítima diz que o facto de ser presidente não teve qualquer influência na decisão de devolver o dinheiro cobrado a mais. Assim seja!