A Câmara de Abrantes apresentou o “Plano Estratégico da Cidade de Abrantes” e os elementos orientadores da acção autárquica para um horizonte temporal de 12 a 15 anos. O documento aborda dois grandes blocos: um de natureza estruturante e de maior efeito multiplicador, e outro com um carácter complementar, que se articula com os objectivos dos projectos-âncora.No âmbito das intervenções consideradas como “âncora”, o presidente da câmara, Nelson Carvalho (PS), destaca a “criação de um Sistema de Transporte Urbano para dinamizar o centro histórico (com recurso a mini-autocarros), a conclusão do Plano de Ordenamento da Albufeira e a construção de um Centro Náutico nas margens ribeirinhas do Tejo”.O autarca salienta ainda o projecto para a construção de um Centro de Medicina Desportiva e um Centro de Alto Rendimento de Basebol, a instalação e conclusão do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte, a requalificação da rede de equipamentos educativos e a generalização do Projecto Mocho XXI. Investimentos não quantificados por Nelson Carvalho que afirmou que as principais fontes de financiamento “advirão” do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007-13), Orçamento de Estado e Orçamento Municipal. Segundo o autarca, o Plano Estratégico da Cidade “define objectivos, projectos e acções e é um documento de acção estratégica da cidade, de orientação da acção autárquica, mas também da comunidade e das suas instituições”.