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A erudição dos outros

A erudição dos outros

“Será que um vira minhoto tocado ao piano é uma música erudita?”. A questão foi levantada pelo deputado municipal Carlos Patrão durante o debate sobre o regulamento do Prémio Carlos Paredes na Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira realizada no dia 22 de Abril. O eleito do Bloco de Esquerda (BE) considerou que a classificação de erudita está desfasada. “Bernardo Sassetti é erudito? O jazz nasceu nas plantações de algodão na América, mas é erudito?”, ironizou. Na discussão sobre a erudição da música, a vereadora da cultura, Conceição Santos (PS) disse que a definição é feita pelos estudiosos da música e desvalorizou o debate. “Podíamos estar aqui toda a tarde a discutir a erudição de cada um e não chegávamos a conclusão nenhuma”, disse. O debate foi encerrado sem conclusões, mas o regulamento foi aprovado por unanimidade e a sugestão de Carlos Patrão para duplicar o prémio pecuniário do concurso para cinco mil euros foi registada pela vereadora. O deputado municipal considera que 2500 euros não dignificam um prémio com o nome do melhor guitarrista português de sempre e defende que o aumento do valor do cheque vai atrair mais concorrentes ao prémio atribuído pelo município.
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