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Área de Localização Empresarial do Falcão implica investimento de 560 milhões

Área de Localização Empresarial do Falcão implica investimento de 560 milhões

Empresas devem estar a laborar no parque de negócios de Cartaxo e Santarém em 2011
O Parque de Negócios Cartaxo/Santarém não vai ser um mero depósito de pavilhões mas uma área de múltiplos negócios, habitação e comércio, dentro dos 201 hectares que compõem toda a área disponível para os dois municípios (Cartaxo com 117,82 hectares e Santarém com 83,04 hectares). A garantia foi dada por técnicas do projecto de Parques de Negócios do Vale do Tejo durante a apresentação do parque de negócios do Cartaxo ao executivo municipal cartaxeiro. Como explicou a coordenadora do projecto de Parques de Negócios do Vale do Tejo, Maria José Chaves, o Parque de Negócios do Cartaxo/Santarém pretende ser o melhor da Península Ibérica, prevendo-se um investimento de 560 milhões de euros. “Esta ambição é conferida pelos exemplos que foram recolhidos entre os melhores parques de negócios de Espanha, França e Itália em termos de qualidade urbanística, construção de lotes sem vedações, com núcleos centrais de comércio, serviços e escritórios. E não meros depósitos de pavilhões. Também aprendemos com os erros cometidos em projectos anteriores em Torres Novas, Santarém, Ourém, Rio Maior e Fátima”, explicou a técnica.Sofia Arménio, directora técnica do mesmo projecto, explicou de seguida que investimentos vão ser concretizados no desenho urbano do parque. Além de um hotel e um posto de abastecimento de combustíveis a edificar junto à actual rotunda do nó de acesso do Cartaxo à A1, na área do parque correspondente a este município prevê-se a disponibilização de um hectare de área para restauração e 6,5 hectares para habitação, com zonas desportivas e de lazer. Vai ainda ser construída uma zona habitacional, a Este de todo o empreendimento, com apoio de retail park, servida por creche, colégio e comércio. Numa primeira fase, o novo parque de negócios prevê a criação de 1.500 postos de trabalho. Posteriormente esse número deverá subir para os três mil, dos quais 2.250 directos. Para agilizar processos burocráticos e ter rapidamente os negócios em andamento, a Câmara do Cartaxo vai solicitar ao Governo a suspensão parcial do plano director municipal, que abrange áreas de REN e RAN, dado o interesse público do investimento. São apontados como exemplos concessões semelhantes da tutela para a construção das plataformas logísticas de Castanheira do Ribatejo e do Poceirão.Será também solicitado à Direcção Geral de Economia o licenciamento global das actividades no parque de negócios, que implique que à posteriori as empresas não tenham de solicitar, individualmente, o licenciamento da sua actividade. Se tudo correr bem, espera-se que as actividades no parque tenham início em 2011.Oito empresas com protocolos firmados para instalaçãoSegundo o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), oito empresas já mostraram interesse em expandir ou fixar os seus serviços no novo parque de negócios e têm protocolos firmados com a sociedade gestora Valleypark. São elas a Jorge Honório da Silva & Filhos, Lda., Casa das Peles, Estica-Mus – Actividades Desportivas e de Lazer, Iberscal – Consultores, Lda., Idersant – Instituto de Desenvolvimento Empresarial da Região de Santarém, Imocom, Tagusgás – Empresa de Gás do Vale do Tejo, S.A. e Vilarcon – Ar Condicionado, Lda.“Esta realidade é o complemento saudável da criação do nó de acesso directo do Cartaxo à A1 em 2005 e um passo histórico para o concelho do ponto de vista das mudanças económicas e sociais que implica”, considerou Paulo Caldas. Que destacou também o facto de a região vir a ser atravessada por uma linha ferroviária de mercadorias e passageiros, com ligação desde as Caldas da Rainha com passagens por Rio Maior e Almoster para ligação à Linha do Norte no Vale de Santarém. Integram a estrutura accionista da Valleypark os municípios de Cartaxo (7,5 %) e de Santarém (7,5%). Como principais accionistas surgem a Imocom - Parque de Negócios (37,5% do capital), a Lena Engenharia e Construções (18,75%) e a Construtora do Lena (18,75%) e Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém (10 %).
Área de Localização Empresarial do Falcão implica investimento de 560 milhões

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