Porque deixou de ser feita a apresentação formal da Feira de Maio?A população do Ribatejo já conhece a Feira de Maio. É preciso é fazer a divulgação junto de outros públicos. E isso não se faz com uma conferência de imprensa. Faz-se a distribuir postais nos bares de Lisboa. A Feira de Maio tem a sua componente fundamental que é a tauromaquia, mas tem outras valências de peso – uma feira de actividades económicas, uma feira de artesanato e a gastronomia da Praça das Freguesias. É um centro de convívio do concelho com cultura e gastronomia de cada freguesia. A feira tem uma diversidade que pode ser dirigida a muitos públicos, não só aos aficcionados.E contactos junto de agências de turismo para atrair mais visitantes?Fazemos esses contactos. Há grupos de pessoas que vêm a Portugal para a Feira de Maio. Pessoas que estão emigradas, mas também espanhóis e ingleses. Vêm para as largadas. É uma feira genuinamente ribatejana. Hoje em dia o que colhe em termos turísticos é a consistência e a genuinidade das coisas. Tudo quanto seja artificialismo está condenado. Gostava de transformar também a Feira de Maio, além de uma manifestação de cultura, num momento de reconciliação do concelho e dos seus habitantes.