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Corrida O MIRANTE junta na praça de Almeirim três grandes grupos de forcados

Cabos dos Amadores de Santarém, Vila Franca e do Aposento da Moita prevêem muita emoção dia 1 de Junho

Os três grupos vivem um bom momento e reúnem alguns dos melhores forcados. Com um curro de toiros que promete emoção, a corrida de O MIRANTE tem tudo para ser um êxito.

A III Corrida de O MIRANTE no dia 1 de Junho em Almeirim está a ser preparada com afinco pelos três grupos de forcados que vão estar em competição. Santarém, Vila Franca e Aposento da Moita estão a fazer um bom início de temporada e os três cabos garantem que se vão apresentar ao melhor nível perante um curro de imponentes toiros da ganadaria de José Luís Vasconcellos e Sousa D’Andrade.“É uma corrida especial que gostávamos de pegar sozinhos”, refere o cabo do grupo de Santarém que se despedirá a 14 de Junho em Santarém. Pedro Graciosa não é apologista da colocação de três grupos numa só corrida porque gosta de ver o grupo a enfrentar seis toiros, mas apesar de não concordar com o modelo, o líder do grupo mais antigo em praça garante que é um prazer competir com os grupos de Vila Franca e do Aposento da Moita.Vasco Dotti, cabo dos forcados de Vila Franca também gostaria de ter a exclusividade das pegas, mas defende que o facto de estarem em praça três dos melhores grupos nacionais é mais um atractivo para atrair público. “É uma corrida importante com um forte significado para nós que já pegámos na I Corrida de O MIRANTE”, explica. O grupo vila-franquense vai apresentar-se moralizado pelos êxitos e com uma única baixa. Ricardo Castelo ainda recupera duma luxação no ombro, fruto duma colhida no Campo Pequeno.Os forcados da Moita vão sentir-se em casa no regresso a Almeirim. O empresário almerinense João Simões foi cabo do grupo durante 10 anos e continua a acompanhar todas as corridas com entusiasmo. “É uma praça com carisma onde somos sempre bem recebidos pela ligação que temos com o João Simões”, adianta Tiago Ribeiro, o cabo do grupo da Moita. Pegar com dois dos grupos notáveis e com um vasto historial “é um desafio para os forcados da Moita que também estão a realizar um bom início de temporada. Nas quatro corridas realizadas, só um toiro não foi pegado à primeira tentativa.O êxito dos forcados depende da qualidade dos toiros. Vasco Dotti dos amadores de Vila Franca gostou da apresentação, bravura e comportamento dos toiros apresentados pela ganadaria na Corrida do Tomate em Salvaterra de Magos e acredita no êxito do curro. “São toiros que andam muito e dão emoção. Estou confiante que vai ser uma corrida emotiva”, realça.Uma das maiores dificuldades dos cabos dos três grupos é seleccionar os 18 elementos que se irão fardar. Os três grupos têm mais de 40 forcados preparados e mais de metade terá de ver a corrida na bancada. “É difícil gerir esta situação, mas procuramos que todos tenham a sua oportunidade”, revela Tiago Ribeiro.Os líderes dos grupos reconhecem que a promoção que a televisão e a imprensa têm feito da festa ajuda a criar mais aficionados pelas pegas e mais forcados. O alargamento do leque de escolha faz com que os grupos possam ser mais selectivos e melhorem a qualidade. “Temos muitos forcados e bons forcados com idades em que ainda têm muito para dar à festa”, refere Pedro Graciosa que 15 dias depois da Corrida de O MIRANTE vai despir a jaqueta. “É uma sucessão tranquila. Foi pensada e ponderada para não provocar sequelas”, conclui. Diogo Sepúlveda foi o forcado escolhido pelos forcados de Santarém para liderar o mais antigo grupo do país com 93 anos de história.

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