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AECOPS espera que 2007 encerre um dos períodos mais negros da construção

O presidente da AECOPS, Ricardo Gomes, espera que 2007 tenha fechado um dos períodos mais negros do sector da construção em Portugal cuja quebra de produção, em termos acumulados desde 2001, é superior a 21 por cento. O ano passado, segundo o relatório da AECOPS - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços relativo a 2007/2008, o valor bruto de produção do sector atingiu os 19,7 mil milhões de euros, o que traduz uma quebra de 0,5 por cento face ao ano anterior.Esta quebra compara com a de 5,7 por cento registada em 2006 e a de 3,1 por cento registada em 2005, razão pela qual Ricardo Gomes tem esperança de que se está no início de “uma inversão de ciclo”. “Houve uma série iniciativas do Governo que nos permitem acreditar nisso. Achamos que a maior parte das ideias subjacentes ao plano de infra-estruturas [lançado pelo Governo] são válidas e fundamentais para atrair investimento de qualidade para o país”, afirmou aos jornalistas à margem da conferência anual da AECOPS.A quebra da actividade no sector levou, segundo o responsável, ao desaparecimento de 9 mil empresas de construção desde 2001 e à perda de 70 mil postos de trabalho. O principal sector em queda, é o residencial cuja produção regista uma quebra real acumulada superior a 30 por cento nos últimos seis anos. O segmento que antecipa uma evolução mais favorável é o da construção de edifícios não residenciais, que deverá crescer 8 por cento. Para 2008, a AECOPS espera que a produção global do sector cresça 3,5 por cento em termos de volume.

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