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Trabalhadores da Eurest em protesto na Área de Serviço de Santarém

Trabalhadores da Eurest em protesto na Área de Serviço de Santarém

Protesto contra atrasos no pagamento do subsídio nocturno a que dizem ter direito

Ver Video em: http://www.omirante.pt/omirantetv/noticia.asp?idgrupo=2&IdEdicao=51&idSeccao=514&id=22338&Action=noticia

Os serviços de cafetaria e restaurante da Eurest na Área de Serviço de Santarém, na A1 (em ambos os sentidos), ficaram assegurados pelas chefias directas das cerca de sete dezenas de trabalhadores que, na quinta-feira, 5 de Junho, fizeram greve em frente às instalações da empresa. O grupo protestava, empunhando cartazes, contra o facto da empresa não lhes ter pago, nos últimos dois meses, o subsídio nocturno, que dizem ter direito a receber pelo serviço prestado entre as 20h00 e 24h00, e que representa um acréscimo salarial de 30 euros por mês.O protesto ocorreu no dia em que a CGTP promovia uma jornada de luta a nível nacional, concentrando duzentas mil pessoas numa manifestação contra o código de trabalho em Lisboa. As manifestantes, algumas com 15 anos de casa, diziam, alto e em bom som, que estes são “direitos conquistados que não devem ser roubados”. Numa nota distribuída aos viajantes que por ali passavam, criticavam também o facto de a empresa “se preparar” para lhes retirar o subsídio de alimentação nas férias e subsídio de férias e de alterar o pagamento de trabalho prestado em dias feriados e de descanso semanal. Norberto Gomes, representante do Sindicato da Hotelaria do Sul, disse a O MIRANTE que, com esta atitude, a Eurest “está a tirar direitos aos trabalhadores” acrescentando que a empresa “está sempre com um mês em atraso no subsídio nocturno, que já não constou nos recibos de ordenados dos últimos dois meses”. Segundo o dirigente sindical, a Eurest “está a tentar aplicar o contrato colectivo de trabalho dos restaurantes, cujo serviço nocturno só é pago após a meia-noite, enquanto nas áreas de serviço é pago a partir das 20 horas”, representando uma redução salarial de 25% na folha do ordenado de cada trabalhador. De acordo com Henrique Leite, director operacional da Eurest, “das 29 pessoas escaladas para o turno da manhã, 14 foram trabalhar, concretizando, mais ou menos, 50 por cento de pessoas que não compareceram ao trabalho”. Henrique Leite sustentou que o protesto se inseriu na jornada de luta da CGTP, alegando não ter “mais informação” sobre os motivos da paralisação. Já Norberto Gomes referiu a O MIRANTE que a paralisação dos trabalhadores da Eurest “vai voltar a ser repetida, na próximas semanas, em outras áreas de serviço do país” até que a empresa reconsidere a sua posição e devolva aos trabalhadores os direitos que estão consagrados no contrato de trabalho que assinaram.
Trabalhadores da Eurest em protesto na Área de Serviço de Santarém

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