Esteve a maior parte da sua vida emigrado em África, a trabalhar na aviação e apenas há 7 anos se mudou de malas e bagagens para o Ribatejo. Para Alcanhões, onde tem um café. Diz que não se sente ainda um ribatejano apesar de apreciar bastante os vinhos que por cá se produzem. Natural de Aveiro, a Feira da Agricultura não lhe diz muito. “Estou sempre a trabalhar, tenho apenas um dia de folga por semana e nem sempre tenho disposição para abdicar do meu descanso”. Apesar de morar a cerca de meia dúzia de quilómetros da cidade de Santarém, confessa que visitou apenas num ano o certame. “A minha mulher é que é de cá e conta que ia sempre. Eu só fui uma vez e nem lhe apanhei o gosto”. Considera o evento interessante e uma boa forma de “promover os produtos e tradições da região”. Apesar de não ser frequentador não pode ignorar a feira. Carlos Pinto diz que houve os seus clientes a falarem daquela festa como sendo uma festa do povo. “Eles dizem que não se devia pagar entrada e que assim as pessoas acabam por se afastar”.