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Animação na cidade reacende o convívio

Animação na cidade reacende o convívio

Amílcar Queirós, 62 anos, Santarém (Optijovem)
Há mais de três décadas a residir em Santarém, Amílcar Queirós recorda o tempo em que a Feira se realizava no planalto. “Recordo-me das mulheres irem ver o artesanato e os homens se juntarem na rua das tasquinhas. Chamávamos-lhe a rua do casino entre amigos. O verdadeiro espírito da festa foi desaparecendo com a passagem da feira para o Cnema”, defende. É por isso que aplaude as iniciativas organizadas pela câmara a par da Feira da Agricultura. “É uma forma de reacender o convívio. A minha casa estava sempre cheia quando a feira se fazia na cidade, era um momento muito marcante para toda a população. Lembro-me que a seguir ao trabalho o ponto de encontro era a feira”. Natural da Beira Alta confessa que o Ribatejo e suas tradições cedo lhe conquistaram a alma e o coração, e a Feira Nacional da Agricultura não seria excepção. Faz questão de todos os anos visitar o certame. “Uma vez acompanhado da família e outra sozinho”. Apreciador e conhecedor de vinhos, não dispensa a oportunidade de se colocar a par das novidades. Quanto à agricultura, actividade que justifica a feira, é crítico. “A agricultura que se faz em Portugal é marginal. Temos empresas agrícola estruturadas mas são uma minoria. Existe alguma agricultura de subsistência mas essa não conta”.
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