Em novo, já era habitual a passagem pela tasquinha do “Magos” na feira para beber e comer batatas fritas com ketchup. Actualmente, Paulo Santos, não deixa de ir á feira, embora o faça com menos frequência. O passeio é o habitual. Com a família, prefere visitar o evento durante a semana para fugir à confusão. Apesar do espírito ser completamente diferente do vivido no seu tempo de criança, considera que é uma boa feira e bastante moderna. Não concorda que a câmara organize espectáculos no tempo da feira. “Estamos numa altura em que se devem criar parcerias e união”. Diz que com a passagem para o Cnema a feira se profissionalizou. Não é qualquer pessoa que vai à Feira da Agricultura. Já não se vai por mera curiosidade. As pessoas que vão já levam um objectivo definido. Ou porque têm interesse no sector ou porque apreciam as actividades programadas”. Tem dúvidas relativamente ao futuro da nossa agricultura. “Olhamos para o nosso país vizinho e nem de longe temos a capacidade de produção que eles têm”. Apesar de trabalhar no ramo dos electrodomésticos, tem como hobbie uma pequena horta onde passa algum do seu tempo. “Faço aquilo por lazer. Se estivesse à espera de me alimentar do que lá tenho, estava feito”, diz a sorrir.