Passou toda a sua infância e juventude na Feira da Agricultura e do Ribatejo quando aquela ainda era realizada na cidade. “Eu e os meus amigos de escola vivíamos aquilo. Não faltávamos um dia à feira, até porque as entradas eram livres e como a época coincidia com o final do ano escolar era festa permanente”. Com a mudança da feira para o Cnema mudou de hábitos. “Vou apenas uma ou duas vezes. Aproveito para levar a família e jantar por lá. Trata-se de uma feira mais direccionada para os jovens, com animação. “Prova disso é que até têm lá um pavilhão a funcionar como discoteca”.Em jovem, esteve a dois passos de se tornar Agricultor. “Trabalhei na agricultura. Era médio-agricultor mas um dia, deixei tudo. Dá muito trabalho e pouco rendimento. É uma actividade ingrata”. Apesar de ter ingressado no ramo das tintas, explica que ainda tem lá em sua casa um tractor e algumas alfaias. “Quando vou à feira ainda gosto muito de ver aquelas máquinas novas. Ver as inovações e as novidades”. Francisco Mota não concorda com a realização dos espectáculos promovidos pela câmara de Santarém realizados no mesmo espaço de tempo da Feira Nacional da Agricultura. “Era preferível fazer-se tudo no mesmo local ou então diferenciar-se as datas. Assim estão de costas voltadas”.