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Rui Rei defende que variante deve serassociada a um novo Museu do Ar em Alverca

Vereador insiste na criação dos novos nós de acesso à A1 nos Caniços e Sobralinho

O autarca social-democrata diz que o traçado que apresenta é mais simples, mais rápido e mais barato e sugere que seja aproveitada a oportunidade para construir o novo Museu do Ar.

O traçado proposto pelo vereador da Coligação Mudar Vila Franca para a nova Circular Urbana de Alverca (CUA) implica a desactivação do actual Museu do Ar. Rui Rei defende que é uma oportunidade para construir um novo museu com condições para evitar a deslocalização do espólio aeronáutico para Sintra, local onde a Força Aérea Portuguesa (FAP) pretende construir um museu de raiz. “É altura de dizermos claramente que queremos um museu digno em Alverca porque faz todo o sentido que o Museu do Ar continue aqui”, disse o autarca numa conferência de imprensa na sexta-feira, em Alverca.Rui Rei acusou a Junta de Freguesia de Alverca e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira de nada fazerem para impedir a saída do museu da cidade aeronáutica. O vereador considera que o novo museu, com melhores condições para acolher todo o espólio da FAP, “seria um ponto de atracção de milhares de jovens e menos jovens a Alverca”. E acrescenta que este projecto pode ter ligação com a criação de um pólo de ensino superior ligado à aeronáutica, como há muito defende.A recuperação da luta pela manutenção do museu em Alverca surgiu na sequência do debate sobre o traçado proposto pela coligação para a circular urbana a nascente da linha-férrea e cuja proposta vai ser estudada pela empresa que elaborou o estudo apresentado pela câmara e que tem o aval da Estradas de Portugal.Rui Rei garante que a solução que defende, aprovada por cerca de uma centena de munícipes numa reunião pública que promoveu em Alverca, é “mais adequada e menos onerosa” que a apresentada pela câmara com base nos estudos realizados pela EP.O vereador recorda que o seu traçado-que simbolicamente desenhou a laranja em contraponto com o traçado rosa da maioria socialista- não implica a demolição de casas junto da estação e é de execução mais fácil, mais rápida e mais barata.O percurso defendido pela coligação afasta a variante do núcleo urbano e assegura a continuidade de prolongamentos da circular externa até ao limite do concelho na Póvoa de Santa Iria, a sul, e ao futuro nó da A1 no Sobralinho, a norte.Rui Rei disse que a câmara tem agora mais razões para pressionar a Brisa a avançar de imediato com os dois nós de acesso à A1 depois da empresa concessionária ter viabilizado um novo nó em Castanheira do Ribatejo para servir a plataforma logística da Abertis.“Sabemos que a Abertis é accionista da Brisa, mas todos nós que usamos as auto-estradas concessionadas pela Brisa também somos accionistas”, ironizou.Rui Rei diz que “se é possível criar um novo nó entre Vila Franca e Carregado” que distam oito quilómetros, também deve ser nos Caniços e SobralinhoO vereador saúda o facto da câmara ter aceite que três representantes dos moradores integrem o grupo de trabalho que vai analisar os traçados em discussão em conjunto com técnicos da Estradas de Portugal e técnicos e eleitos da câmara.

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