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Silvino Sequeira acusado de “não respeitar” o concelho de Rio Maior

Silvino Sequeira acusado de “não respeitar” o concelho de Rio Maior

A concelhia do PSD de Rio Maior acusou o presidente da câmara municipal, Silvino Sequeira (PS), de “não respeitar” o concelho, lembrando que o recente abandono das funções executivas no Plano Operacional do Alentejo para regressar à autarquia não é inédito. “A nossa terra não pode servir de cabide das frustrações políticas de Silvino Sequeira”, escreve a presidente da concelhia social-democrata, Isaura Morais (PSD), num comunicado distribuído à população e à comunicação social.No comunicado, Isaura Morais - que é presidente da Junta de Rio Maior e apontada como possível candidata “laranja” à liderança do município - afirma que o regresso do autarca revela que o PS “está preocupado”, “não está unido” e “está inquieto” com o “inegável sentimento de mudança que se vive em Rio Maior”.Os social-democratas lembram que nos três anos do actual mandato autárquico, o PS contabiliza “nove entradas e saídas de vereadores com funções executivas do seu grupo de trabalho”, o que revela que o partido “não tem confiança nos seus vereadores”. “O regresso de Silvino Sequeira é disso uma prova clara”, acrescenta.Isaura Morais disse que pode ter pesado na decisão de Silvino Sequeira o resultado de uma sondagem que o PS fez recentemente no concelho. Os socialistas realizaram recentemente sondagens em alguns concelhos do distrito de Santarém, para avaliar eventuais candidatos às eleições autárquicas de 2009, cujos resultados não foram divulgados.Além das razões pessoais invocadas por Silvino Sequeira, Isaura Morais acredita haver algum “desencanto” e “frustração” com o cargo que assumiu no conselho executivo do órgão que gere os fundos comunitários para o Alentejo. “Quem elegeu o Dr. Silvino Sequeira depositou um voto de confiança através do voto e não se sentirá bem em, cada vez que surge algo que parece melhor, que vá ver se se dá bem”, afirmou.A distrital do PSD também tomou posição sobre o assunto, manifestando a sua “profunda estranheza pelo anunciado regresso” de Silvino Sequeira às funções autárquicas. Essa estrutura partidária considera “intolerável” essa atitude e lembra que ainda há poucos meses o autarca andou a pedir apoio dos seus colegas para ser eleito gestor do QREN. Acrescenta que o autarca socialista “se constituiu como factor de perturbação e de instabilidade”, pois “não consegue cumprir integralmente qualquer dos últimos mandatos para onde foi eleito ou designado”.Silvino Sequeira anunciou há duas semanas a sua decisão de abandonar o conselho executivo do Plano Operacional do Alentejo, cargo para que foi eleito a 5 de Setembro de 2007 pela maioria dos 58 municípios abrangidos pelo programa operacional do Alentejo. O autarca invocou razões “estritamente pessoais” que não conseguiu resolver de molde a cumprir as funções para que foi eleito. A suspensão de mandato, que pediu na altura, vigorava até Outubro próximo.
Silvino Sequeira acusado de “não respeitar” o concelho de Rio Maior

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