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Estacionamento pago no Entroncamento

Há, de facto, decisões que tocam as raias do absurdo e transformam uma medida que, aqui e acolá, é de explicação fácil, em absurda. Incontestavelmente, a decisão inusitada da Câmara do Entroncamento, relativamente à forma de funcionamento dos cartões de residente converge na ideia de que podemos estar perante mais um fenómeno em que é pródiga a cidade.Como explicar a um residente, cujo horário de almoço é entre as 12H e as 13H, que naquele período tem de pagar o estacionamento, à porta de casa, não obstante o seu cartão de residente? Como explicar aos diversíssimos munícipes que, por exercerem a sua actividade profissional durante a noite, não podem estacionar o automóvel na zona da sua residência, sob pena de, a partir das 10h terem de pagar o estacionamento? E que dizer de quem vai de férias e fica inibido de deixar o seu automóvel, parado, claro, no sítio do costume? Ou será que, a partir de agora, quem quiser evitar pagar o estacionamento, não obstante possuir um cartão de residente, tem de levar o automóvel consigo para o gozo de férias, nem que estas decorram na Madeira ou nos Açores?Não sei quem é o autor desta ideia peregrina. Ainda assim, porque a autoridade se delega, mas a responsabilidade não, sugeria ao senhor presidente da Câmara do Entroncamento que reflectisse sobre o absurdo da medida e corrigisse a situação. Com tantos problemas que os munícipes têm para ultrapassar, face às dificuldades decorrentes da “crise”, era bom que não tivéssemos de gastar neurónios com uma parvoíce daquele tamanho.Francisco Gonçalves

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