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Politicamente correcto

Na edição de 21 de Maio O MIRANTE publicou uma entrevista feita pela jornalista Ana Santiago ao Presidente da Câmara da Azambuja, Joaquim Ramos (PS). Um dos assuntos abordados foi o encerramento da Opel. O entrevistado começa por dizer: “Foi um duro golpe em termos sociais. Era o maior empregador da região e lançou uma série de pessoas para o desemprego”. A seguir acrescenta: “Em termos estratégicos a Opel não tinha importância significativa. Era uma linha de montagem. As coisas vinham feitas de Espanha e eram aqui montadas. Não havia um circuito de indústrias subsidiárias muito significativo que entrasse em colapso com o fecho da Opel. Já se criaram mais postos de trabalho desde que a Opel fechou do que aqueles que se perderam. E estão a criar-se.”Já antes, a propósito do mesmo assunto, afirmara: “Temos bons empregadores no concelho. A Impormol vai admitir uma série de pessoas com um leque salarial até superior ao que a Opel praticava. Quem quiser trabalhar encontra trabalho.”Com base nestas afirmações, na chamada da entrevista à primeira página escrevi que o presidente da autarquia considerava que o encerramento da Opel não tinha sido dramático. A minha interpretação deu origem a um esclarecimento do visado, publicado a 5 de Junho onde se lê: “Na edição de 21 de Maio, em notícia de 1ª página, é-me atribuída a afirmação de que o encerramento da Opel não foi dramático para o Concelho de Azambuja. Ora, quem lê a minha entrevista nas páginas interiores constata que afirmo exactamente o contrário quando questionado pela jornalista”.Quando o Presidente da Câmara diz na entrevista que “Quem quiser trabalhar encontra trabalho”, acrescenta de imediato uma frase: “Posso estar a ser politicamente incorrecto....”. Com a rectificação que fez, regressa ao seu estado normal. Ao “politicamente correcto”. Quanto a mim só me resta pedir desculpa por ter pensado que havia um político capaz de ser “politicamente incorrecto”. Onde é que eu tinha a cabeça!!Alberto Bastos (Director editorial de O MIRANTE)

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