Duas em cada três lojas de electrodomésticos vende aparelhos inadequados
Duas em cada três das 55 lojas de electrodomésticos visitadas pela DECO vendem “aparelhos inadequados” e prestam “informação incorrecta” que pode pôr em risco a segurança dos consumidores, segundo um estudo daquela associação de defesa do consumidor. “Quem atende numa loja de electrodomésticos nem sempre dá bons conselhos”. Esta é conclusão de um estudo levado a cabo pela Associação de Defesa do Consumidor (DECO) após visitar 55 lojas em 10 distritos (25 grandes superfícies especializadas e 30 lojas tradicionais) para comprar um aquecedor para a casa de banho e uma máquina de secar roupa.A venda de aquecedores “sem as protecções necessárias para uma utilização segura na casa de banho” e informação “errada ou ausente sobre características e consumo das máquinas de secar roupa” levaram a DECO a chumbar 36 lojas, ou seja 65 por cento das lojas visitadas.Apesar de os resultados globais terem sido “fracos” (36 vendedores não souberam ajudar os consumidores), o estudo, a publicar na edição de Julho da revista “Proteste”, sublinha que as grandes superfícies obtiveram “piores resultados” do que as lojas de pequeno comércio. “A segurança e o consumo dos aparelhos são matérias, por vezes, relegadas para segundo plano por desinteresse ou desconhecimento”, denuncia a DECO.A falta de preparação revelada por muitos vendedores obriga os responsáveis das lojas “a apostar numa melhor formação dos seus funcionários”, sublinha a DECO, que aconselha ao consumidor a informar-se antes de se aventurar na compra de um electrodoméstico.
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